Enquanto eu estava crescendo, ouvi falar de Sex and the City muitas vezes, mas foi só depois de me encantar com Carrie Bradshaw assistindo The Carrie Diaries que decidi que já estava "grandinha" o suficiente para acompanhar a vida de uma Carie morando em NY, escrevendo sobre sexo, e compartilhando sua vida e experiências com suas amigas. Vou fazer um parêntese aqui pra contar que The Carrie Diaries é um seriado muito amorzinho, cheio dos pequenos dramas adolescentes que faz todo mundo se divertir e identificar um pouquinho, e que eu estou muito triste por ter sido cancelado, mas acho que todo mundo deveria assistir.
Muito mais que assistir de camarote os dramas da solteirice (durante a maior parte) das personagens - mulheres independentes, inteligentes e bem sucedidas - nos seus trinta e poucos, com muita história pra contar e que ainda sim acreditam que o próximo amor (ou uma boa noite de diversão) pode estar te esperando ao virar a esquina; com Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte eu aprendi muito sobre a vida. São mulheres "comuns", com problemas e inseguranças, crenças e objetivos, e que, como todas nós, sofrem com os julgamentos da sociedade (e delas mesmas).

Assisti às 6 temporadas e os dois filmes em menos de dois meses, e desde aí já reassisti todos os episódios, e estou com vontade de começar tudo de novo. A série me fez rir incontáveis vezes, e chorar outras tantas, sonhar em morar em Nova York, e me reapaixonar por escrever. Mas muito mais que isso, Carrie e suas amigas me fizeram questionar a importância que nós damos às "regras" impostas pela sociedade, compreender melhor que cada pessoa deve construir seu caminho tentando ignorar as expectativas construídas pelos outros, dar mais valor aos amigos queridos que sempre tem tempo para ouvir nossas reclamações e comemorar nossas conquistas, e mais ainda, entender que precisamos ser mais apaixonadas por nós mesmos.
Carrie Bradshaw escreve uma coluna sobre sexo e relacionamentos, gasta grande parte de seu dinheiro com roupas e sapatos, muitos sapatos. Não aceita um amor que lhe dê menos que borboletas no estômago. Charlotte York trabalha em uma galeria de arte, é a mais conservadora das amigas, e está sempre falando de regras sobre encontros e relacionamentos. Sonha em se casar, ser mãe, e viver uma vida de conto de fadas. Miranda Hobbes é uma advogada, super workaholic, muito sarcástica e que acredita sempre estar certa. Apesar de passar a maior parte do tempo não acreditando no amor e nos homens, ela constrói um relacionamento lindo. (Prometi que não iria dar spoilers, então não vou comentar!) Samantha Jones é uma relações públicas, um pouco mais velha que as amigas, e a mais liberal. Ela fala de sexo (ou de qualquer assunto, na verdade) sem pudores, e consegue o homem que quiser. Evita relacionamentos emocionais a todo custo, mas ao decorrer da série, conhecemos seu lado mais sentimental e "frágil".

A série foi seguida por dois filmes, e embora eu acredite que quem não assistiu tudo possa conseguir gostar dos filmes, não acho que eles vão ter o mesmo efeito do que em quem acompanhou toda a história (e o primeiro é melhor que o segundo, com toda a certeza). Mas não são filmes que chagariam a ser mencionados no Oscar, então, não adianta criar tanta expectativa em cima disso. Eles são, basicamente, versões extendidas dos capítulos, e justamente por isso agradam mais aos fãs. Para aqueles que já haviam assistido todo o seriado, são um jeito de matar a saudade de velhas amigas.

E então, você já assistiu (ou talvez leu) Sex and the City? Ou vai querer assistir? Me conta o que achou!
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